A guia de turismo Cecília Balbuena Tramontina é argentina, fluente em português, depois de ter vivido uma temporada no Brasil. Com isso, tem sido muito procurada para guiar grupos de brasileiros em visita pela região de Mendoza, na Argentina. A província, cuja capital tem o mesmo nome, é a maior produtora de vinhos do país. E o que Ceci, como é conhecida, indica aqui, é, justamente, uma vinícola…
É um restaurante, um local para eventos – sociais e corporativos – uma atração turística, com arquitetura e cenário natural belíssimos. Não bastasse tudo disso, a Marqués de Montecristo é, também, uma vinícola. Em Maipú, na província de Mendoza, a maior produtora de vinhos da Argentina, as Bodegas Marqués de Montecristo transformaram-se em uma atração turística, de fato. Hoje, as visitas guiadas à vinícola vão além das fotos pelos belos vinhedos aos pés da Cordilheira dos Andes, cenário das explicações sobre a fabricação de saborosos vinhos. Incluem um pouco da arquitetura ímpar do local, que combina natureza e arte com o bom gosto de quem se preocupa com detalhes.
A vinícola é uma das escolhidas pela argentina Cecília Balbuena Tramontina, guia de turismo na região de Mendoza – ou seja, uma especialista nas atrações locais. Fluente em português, a guia está acostumada a acompanhar os visitantes brasileiros e já consegue reconhecer o que pode agradar um ou outro perfil. “E o melhor é que temos grande diversidade de vinícolas que podem ser visitadas nos arredores de Mendoza. Assim, fica fácil encontrar aquela que pode realmente agradar ao passageiro”, conta.
Cecília é guia de turismo em Mendoza, fluente em português e especialista em roteiros pelas vinícolas da região. Na foto, a guia e a Cordilheira dos Andes ao fundo
A Argentina, segundo a Organização Internacional de Vinhas e Vinhos, já é a quinta produtora mundial da bebida e, assim como o crescimento da produção, também o turismo associado à vitivinicultura tem crescido. Conhecida pela qualidade de seus malbecs, Mendoza tem aproximadamente 1,2 mil vinícolas, sendo que cerca de 160 estão abertas a visitas, segundo o Instituto de Promoção Turística da Argentina. E Ceci lembra que é possível escapar das tradicionais formas de visita às vinícolas, graças à oferta de passeios em bicicletas, cavalo ou balões – vai do interesse de cada visitante pelos bons vinhos.
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