Brasileira que mora em Miami há alguns meses, Raquel Rosati adora viajar. E já viajou muito, pelo Brasil e para o exterior. Aqui, em seu primeiro post para o Portas & Janelas, escreve sobre Paris, porta de entrada para um dos locais que sempre quis conhecer: o Palácio de Versailles. De quebra, visitou a capital francesa. Veja o que ela conta da viagem!
“Há dois anos decidi conhecer um dos lugares que sempre sonhei desde criança, o Palácio de Versailles, e, junto com minha mãe, embarquei para Paris. A capital francesa, a Cidade Luz, nos surpreende a cada quarteirão. Meu roteiro incluía todos os pontos turísticos mais visitados, mas, mesmo sabendo o que vamos encontrar, a cidade nos surpreende a todo momento. O palácio não me decepcionou e lamentei apenas não ter mais tempo para curtir os jardins. Foi o Top 1, favoritíssimo da viagem.
Na Catedral de Notre Dame, decidimos subir os 453 degraus e ver a cidade do alto. Apesar de “quase mortas” após a subida, a vista dali é compensadora! Do passeio pelo Rio Sena trouxe minha lembrança favorita, meu retrato feito por um artista local, por 30 euros. A visita ao Museu do Louvre, a caminhada pela Rua Rivoli e pelas Champs Élysées e a chega ao Arco do Triunfo são obrigatórias – e o Arco se tornou o Top 2 no meu ranking pessoal.
O Jardim de Luxemburgo nos proporcionou uma sombra prazerosa para descanso, afinal Paris é uma cidade para se andar a pé. Gostei de descobrir que os parisienses sabem aproveitar suas áreas verdes, lotadas nos finais de semana e, muitas delas, com concertos aos domingos, como o que pude assistir no Jardim de Luxemburgo. A Torre Eiffel é esplendorosa e não consigo imaginar como alguém pode construí-la pensando em destruir depois – ainda bem que mudaram de ideia!
Não sou entendedora de artes, mas amei o Museu D’orsay. É possível alugar um audioguia em português, essencial para quem não entende muito sobre arte. Outro local fantástico é o bairro de Montmartre, onde podemos visitar a igreja Sacre Couer, um dos pontos mais altos de Paris. É um bairro boêmio, endereço também do Moulin Rouge. No quesito igrejas, Paris também não decepciona. Minhas preferidas foram a Madeleine, por sua magnitude, quase não cabe na foto, e a St Sulpice, que, como leitora assídua de Dan Brown, não poderia faltar (ela tem destaque em ´O Código da Vinci`). Vale a pena conferir também o Palácio das Armas e conhecer um pouco da história, conquistas e guerras que fizeram esse país tornar-se o que é hoje.
Dicas da Raquel
1 – Se vai a Paris, visite a Torre Eiffel. E compre o ingresso ainda no Brasil, com data e hora agendadas, não precisando pegar um minuto de fila. A torre é linda de dia, mas não há palavras para vê-la acendendo-se. Um dos melhores lugares para presenciar esse momento é Trocadero. Tem uma estação de metrô com esse mesmo nome e você fica lá, ao lado de dezenas de pessoas, se sentindo uma criança com um brinquedo novo.
2 – Entre os lugares inusitados, é preciso conferir o banheiro público em Paris. Você entra e, após utilizá-lo, vê que não há descarga. Você sai, a porta se fecha e o banheiro é lavado e seco antes da próxima pessoa entrar, tudo automatizado!
3 – Para uma experiência mais luxuosa, a Opera Garnier é perfeita. Assim como a Galeria Lafayette, com vitrais no teto. Ao lado da ópera, há uma fábrica de perfumes (Fragonard) e a visita inclui explicações sobre eles, além de vender cremes fantásticos.
4 – Próximo a Paris, visitei a cidade de Reims, sede da Moet & Chandon. Visitei suas cavas, com direito a degustação no final. Vale para fechar a viagem.
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Obrigada pelas histórias, Raquel! Viajada como é, já temos outro dos seus destinos que logo, logo poderá ser lido aqui!