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Berço do artesanato mexicano

Meia hora de carro separam Tlaquepaque de Guadalajara, a capital do estado mexicano de Jalisco. É mais fácil chegar em Tlaquepaque, apesar de algum trânsito (são menos de 10 km do centro de Guadalajara), que falar rápido seu nome, quase um trava-línguas. A cidade é especialmente procurada nos finais de semana, quando tapatíos – o gentílico para quem é de Guadalajara – enchem seus restaurantes, cafés, praças e a charmosa Independencia, rua para pedestres repleta de lojas de artesanato. Afinal, estamos falando de um dos centros de artesanato mais importantes do México.

Colonial como Guadalajara, Tlaquepaque tem um centro histórico facilmente percorrido a pé, com praças, jardins e restaurantes. Para o tapatío, a visita pode ser rápida, apenas para comprar alguns presentes, mas quem vai à cidade pela primeira vez deve fazê-lo com calma. O ideal é planejar o almoço, ou um jantar, em um dos restaurantes do El Parian, inaugurado em 1878 como mercado central e hoje ocupado por vários restaurantes, que espalham mesas em seu pátio central. Nos finais de semana e feriados, quando há mais gente, o coreto no centro do pátio ganha a música de mariachis – e vale lembrar que a origem deles é ali, em Jalisco, estado cuja capital é Guadalajara.

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Colonial, Tlaquepaque tem detalhes por todos os lados

Do El Parian, avistam-se os arcos das construções coloniais e as torres das igrejas. A principal é a Parroquia San Pedro – o nome completo da cidade é San Pedro de Tlaquepaque –, mas a arquitetura mais bonita é do Santuário Nuestra Señora de la Soledad. As palmeiras dão um toque “tropical” às construções coloniais espanholas, ao lado do Jardim Hidalgo, com seus convidativos bancos para um café ou um sorvete no meio do passeio.

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Interior do Santuário Nuestra Señora de la Soledad

É ali que começa a Independencia, rua para pedestres com lojas de artesanato de todo tipo. Os motivos folclóricos mexicanos são o tema mais frequente, mas não pense que os artigos chegam a ser repetitivos. Há muita criatividade nas adaptações inspiradas no muralista Diego Rivera, nas pinturas coloridas de Frida Khalo ou nas catrinas, as “caveiras” típicas das comemorações do Dia dos Mortos no México. As opções vão das mais simples – e econômicas – às mais sofisticadas, com direito a uma loja do escultor Sérgio Bustamante (aquele que tem obras na orla de Puerto Vallarta ou no centro histórico de Guadalajara). Mesmo quem viaja com orçamento apertado pode entrar e dar uma olhadinha na loja, uma verdadeira galeria.

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Loja/galeria do escultor Sérgio Bustamante, vista a partir de um dos museus espalhados pela rua Independencia

Tlaquepaque é o lugar certo para comprar toda e qualquer lembrancinha da viagem ao México. De souvenires a guloseimas ou mesmo ingredientes típicos da cozinha mexicana, incluindo aí as pimentas, para os mais fortes. Abaixo, um pouco do que ver pela charmosa Tlaquepaque. Aliás, que tal tentar dizer, em voz alta, esse nome?

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Doces e comidas típicas também têm espaço na charmosa rua Independencia

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Tranquila durante a semana, a rua Independencia tem sábados e domingos movimentados

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Arte inclusive nas grades das janelas…

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Jardim Hidalgo e, ao fundo, uma das torres do Santuário Nuestra Señora de la Soledad

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1 Comment

  1. […] As visitas diurnas ocorrem de terça-feira a sábado, entre as 9h e as 14h. Quem quiser visitar a noite, pode fazê-lo entre as quintas-feiras e os sábados, das 20h à meia-noite. Apesar das lendas contadas encantarem os visitantes, a visita guiada inclui informações importantes sobre o desenvolvimento arquitetônico do museu e de outras resistentes construções de Guadalajara, especialmente aquelas dos séculos 18 e 19. Mais informações no http://www.cultura.guadalajara.gob.mx.  Para ler mais sobre o que os arredores de Guadalajara têm a oferecer, clique aqui […]

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